sexta-feira, 27 de julho de 2012

Download – A Espada Selvagem de Conan – Completo



  
Revista: A Espada Selvagem de Conan – Completo
Editora: Abril
Lançamento: 1984 a 2001
Páginas: Mts
Formato: CBR
Tamanho: 6,27 Gbs
 
Uploaded: Parte 01 – Parte 02 – Parte 03 – Parte 04 – Parte 05 – Parte 06 – Parte 07 –Parte 08 – Parte 09 – Parte 10
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Descrição: Saiba, ó príncipe, que naqueles anos em que os mares sorveram Atlântida e os vislumbres de cidades, e à época do surgimento dos Filhos de Aryas, houve uma era inimaginável, durante a qual os reinos de esplendor se espalharam pelo mundo como miríades de estrelas sob o manto azul dos céus – Nemédia, Ophir, Brithúnia, Hiperbórea. Zamora, com suas mulheres de cabelos escuros e torres assombreadas por aranhas misteriosas; Zíngara e a nobreza; Koth, fonteiriça com as terras pastoris de Shem; Stygia, com as tumbas vigiadas por fantasmas; Hirkânia, e os cavaleiros vestidos de aço e seda e ouro. Porém, o reino mais orgulhoso do mundo era a Aquilônia, soberana do Ocidente sonhador. Nesta época surgiu Conan da Ciméria, cabelos negros, olhar sombrio e espada na mão, ladrão, saqueador, assassino, assolado igualmente por gigantescas crises de melancolia e jovialidade, para pisotear os adornados tronos da Terra com suas sandálias.” (Crônicas da Nemédia)
Lançada em 1984 e publicada até 2001, a edição brasileira era uma versão da revista americana “Savage Sword of Conan” surgida em 1974.
Esta publicação pode ser considerada uma das precursoras da linha de quadrinhos para adultos da Editora Abril. A Espada Selvagem de Conan tinha o formato maior, a arte em preto-e-branco e o roteiro ligeiramente mais denso, diferente das demais revistas da linha Marvel, coloridas e no formatinho.
Ou seja, não tinha, num primeiro momento, muitos atrativos para o público infantil em geral, mas agradava em cheio os leitores mais velhos. Por isso, todos que estavam acostumados a acompanhar as aventuras do cimério receberam com festa esta revista.
O capricho que a Abril dedicou começava pelas capas: quase todas eram espetaculares e algumas chegavam a ser verdadeiras obras da nona arte. Os artistas que as assinavam eram lendas do traço, como Boris Vallejo, Earl Norem, Ernie Chan, Joe Jusko e outros. O papel brilhante das capas ajudava a destacar esses trabalhos e o fosco do interior, ao contrário, contribuía para criar uma atmosfera sombria que, invariavelmente, era o tema das aventuras de Conan.
John Buscema marcou presença com sua arte (nesta e em várias outras edições) mostrando com o nanquim uma das razões pelas quais é considerado um dos maiores desenhistas norte-americanos. Seu traço refinado ficava ainda mais realçado quando arte-finalizado pelo filipino Alfredo Alcala, também presente.
Fechando o trio, o talentosíssimo Roy Thomas, outra figura constante na vida do bárbaro. Seus roteiros seguiam de perto os textos de Robert E. Howard, criador de Conan e de seu universo.
No início da revista havia as Crônicas da Nemédia, textos explicativos que situavam o leitor sobre as andanças do cimério e o contexto em que ele se encontrava naquele momento.
Como geralmente cada edição trazia uma história fechada, essa introdução ajudava leitores eventuais a entender o que estava se passando e dava informações preciosas para quem já acompanhava o bárbaro há algum tempo.
Evidente que ao longo da série (foram 205 números só pela Abril) a revista teve seus altos e baixos, tanto no roteiro como nos desenhos. Pelo fato de não seguir uma cronologia muito rígida, alguns deslizes eram cometidos nas tramas. Houve ainda edições com arte mediana, quase sempre nas histórias secundárias da publicação.
Por fim, a revista nacional não seguia a ordem das edições norte-americanas, nem nas capas. Por exemplo: a história de estréia por aqui foi publicada no número 12 nos Estados Unidos. Mas nem isso comprometeu a obra como um todo

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